Bolo de Ananás

Este bolo está no meu imaginário desde a minha infância. A minha mãe fez umas quantas vezes inspirada nas receitas da época da Vaqueiro e ficam sempre lindos, com aquelas rodelas caramelizadas no topo, o interior fofo, leve e húmido com o sabor fresco do ananás.

Os “upside down cakes” são um clássico dos anos 80 que foi esquecido, mas que estão a regressar em grande, com novos ingredientes e influencias de outros países.

No meu caso, tenho um colega de trabalho que adora os meus cozinhados e é louco por bolo de ananás. Andei a prometer-lhe bolo de ananás há séculos e de caminho achei que era uma óptima maneira de estrear mais uma das minhas formas da Nordic Ware. Quem diz que estes bolos invertidos só resultam em formas de fundo plano? No grupo do Facebook o repto foi lançado, e o bolo acabou por não chegar ao meu colega, mas ainda vou tentar o mesmo bolo noutra forma.

Adeus formas planas para “upside down cake” de ananás, no que me diz respeito.


Ingredientes:

  • 200 g de açúcar
  • 6 ovos
  • 80 g de manteiga amolecida sem sal
  • 250 ml de natas gordas
  • 1 lata de ananás (eu uso pequena)
  • 250 g de farinha
  • 1 colher de sobremesa de fermento em pó
  • arandos secos para decorar
Retire 2 colheres de sopa ao açúcar e bata o restante com as gemas até obter um creme fofo e claro. Junte a manteiga e bata novamente até incorporar muito bem.
Bata ligeiramente as natas com as 2 colheres de sopa de açúcar e escorra bem o ananás.
Unte com manteiga derretida e polvilhe com açúcar amarelo o fundo de uma forma plana com cerca de 22 cm ou uma Nordic Ware (atenção às capacidades, esta receita dá cerca de 2 litros de massa), decore com as rodelas que achar necessárias (eu ainda coloquei uns arandos secos nos buracos das rodelas (há receitas que usam cerejas em calda) e corte o restante em pedacinhos pequenos.
Adicione o ananás cortado ao creme de ovos e manteiga e misture-lhe suavemente as natas para não as desfazer.
Bata as claras em castelo bem firme e incorpore com cuidado no preparado anterior, alternando com a farinha peneirada com o fermento.
Deite na forma, e coza a 200º C durante cerca de 50 minutos.
Desenforme ainda quente, pois o açúcar carameliza e se arrefecer, fica agarrado à forma.

4 Comments Add yours

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.